segunda-feira, 16 de agosto de 2010

13 coisas que você precisa saber antes de levar seu filho ao PS

1. Busque um PS Infantil

Melhor escolher um hospital com ala infantil, onde há profissionais especializados e equipamentos adequados. Mas, dependendo da situação, o que importa mesmo é chegar logo. Afinal, uma coisa é febre, outra é convulsão. Se for o caso, seu filho pode ser transferido depois.
2. Conte tudo ao pediatra
Em caso de acidente, conte todos os detalhes do que aconteceu: local, horário, altura da queda (quando é o caso), se a criança ficou inconsciente, o que você fez na hora, entre outras coisas. Tudo isso também é necessário para proteger seu filho. Se você não estava por perto durante o acidente, por exemplo, o pediatra pode avaliar se as informações que você recebeu conferem com o exame físico.
3. Se a criança pedir, pode comer e beber
Caso seu filho tenha fome e peça algo para comer, não há problema em dar alimentos leves. Até porque a maioria dos exames realizados no PS não exige que a criança esteja em jejum. A não ser em situações de emergência, que necessitem de anestesia. Nesses casos, em geral, ela não pede para comer ou nem dá tempo.
4. Fique ao lado dele
Em geral, os pais podem acompanhar o filho durante os exames, pois a presença deles acalma a criança. A regra não vale, porém, em situações muito graves, como as que exigem que o paciente seja reanimado, por exemplo. Mas quem tem o estômago fraco deve avisar o médico – pois talvez acabe dando mais trabalho do que ajudando a criança! Neste caso, será melhor para todos esperar do lado de fora da sala de atendimento.
5. Leve o histórico médico
Principalmente se o motivo da ida ao PS for uma doença crônica. Ali estão informações essenciais para seu filho ser bem atendido, como histórico de alergias e internações anteriores. O plantonista tem apenas uma consulta para fazer o diagnóstico. Por isso, os dados são importantes.
6. Ligue para o pediatra antes
A maioria das ocorrências médicas, como febre, diarreia ou choro sem motivo, são menos graves do que parecem. Por isso, melhor entrar em contato com o pediatra antes de sair de casa. Pode ser que o problema do seu filho seja resolvido com alguma recomendação do especialista, pelo telefone. Já no PS, a espera e o cansaço podem piorar os sintomas – isso sem falar no risco de contaminação por outros vírus e bactérias.
7. Deixe os irmãos em casa
o conselho parece óbvio. Mas é comum ver nas salas de espera do PS famílias inteiras (pais, avós, babá). Um adulto a mais sempre ajuda. Enquanto você aguarda a vez da criança, ele pode preencher os documentos na entrada, por exemplo. Mas outras crianças só vão atrapalhar. Por isso, quando possível, deixe-as em casa.
8. Prepare-se para esperar
Por horas, muitas vezes. Os pacientes costumam ser atendidos por tipo de emergência – e não adianta reclamar. Se você perceber que seu filho está piorando, peça uma nova avaliação. De qualquer forma, seja paciente. Leve brinquedos, comida, cobertor, fralda e tudo mais que seu filho possa precisar.
9. Fale a verdade para a criança
Se a injeção vai doer, se o remédio é amargo ou, ainda, se vocês vão ter de esperar muito antes de ir para casa, o conselho é o mesmo: seja sincero com seu filho. Do contrário, além de não acreditar mais em você, a mentira pode tornar a próxima ida ao PS mais traumática ainda. Uma maneira diferente de amenizar a dor da picada, de acordo com um estudo inglês publicado recentemente, é pedir para a criança tossir um pouquinho logo antes da injeção. Os cientistas não têm certeza como o chamado “truque da tosse” funciona, talvez seja apenas a distração, mas não custa tentar!
10. Tire todas as dúvidas

Antes de voltar para casa, não esqueça de perguntar ao médico o que esperar nas próximas horas, como o período de duração dos sintomas e o que fazer se a criança piorar.
11. Inicie os primeiros socorros em casa
Recomenda-se que os pais façam um curso básico para saber como agir numa emergência. E dependendo da doença, vale ligar para o pediatra, dar o remédio indicado e observar o estado geral do seu filho. Se ele melhorar, talvez seja o caso só de agendar uma consulta com o médico para ter certeza de que está tudo bem.
12. Soneca também pode
Depois de uma queda, os pais têm medo que a criança durma. O receio tem razão de ser: sonolência após uma batida pode mesmo ser sinal de que algo não está bem. Mas se ela estiver reagindo bem, não perdeu a consciência, não vomitou e tem o hábito de dormir naquele horário, tudo bem.
13. Dê um retorno ao pediatra na volta
Ao retornar do pronto-socorro, entre em contato com o pediatra. O médico da criança tem de ser informado sobre o motivo da ida (caso você não tenha conseguido falar com ele antes) e, principalmente, do tratamento proposto pelo especialista que a atendeu. Como conhece melhor o histórico do seu filho, é possível até que substitua algum medicamento ou peça outros exames. Na consulta seguinte, leve o relatório que recebeu no PS. Dependendo da gravidade da doença ou acidente, alguns pediatras preferem, ainda, falar com o plantonista pelo telefone.


Agradecimentos: Hospital e Maternidade Santa Catarina (11) 3061-4133

Fonte: Adalberto Stape, pediatra do Hospital Israelita Albert Einstein (SP); Marcos Jiro Ozaki, pediatra do Hospital e Maternidade São Camilo (SP); Simone Abib, cirurgiã pediátrica, presidente da ONG Criança Segura; Tânia Shimoda, pediatra do Instituto da Criança Do Hc de São Paulo

1 comentário:

  1. muito boa matéria e com este frio né afff só dá criança dodói :(
    bjoo
    Dani Lima

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